Como perdi 7 kg sem perder a cabeça

Foto: i yunmai / unsplash

Já falei várias vezes aqui no blog: sou contra pessoas bitoladas por causa de peso, sou contra excesso de magreza, sou contra pessoas que abdicam de comida de verdade para comerem grãos, igual passarinho, ou vitaminas e suplementos artificiais, sou contra o preconceito exacerbado que existe contra os gordos, sou contra forçação de barra para se encaixar em um padrão de beleza — magra, cabelo liso, unhas feitas, pernão etc. Acho que as mulheres precisam tomar ainda mais cuidado para não cair nessa armadilha moderna.

Mas acho importante a gente procurar ter uma vida saudável, praticar exercícios regularmente e cuidar para que o colesterol e as outras coisas fiquem nos níveis recomendáveis.

Havia pelo menos dois anos que eu estava numa dieta 100% livre. Por livre, entenda descontrolada, esbórnia total. Eu comia torresmo e barriga como quem toma água, me esbaldava em churrascos de sexta a domingo, comia pipoca lotada de manteiga derretida por cima, fazia panelas de brigadeiro, comia chips à vontade, essas coisas. Nunca me importei muito em ser uma beldade, então dava de ombros para qualquer tipo de restrição na dieta. Mesmo assim, sempre pratiquei caminhadas ou corridas e, de um ano pra cá, voltei a nadar com alguma frequência.

Essa longa introdução foi para que vocês entendessem melhor como funciona minha cabeça e, aos que não me conhecem pessoalmente, compreenderem melhor este post. Se você se identificou, recomendo que passe ao próximo capítulo 😉

Mudanças de comportamento

O máximo de peso que atingi na vida foi nas minhas férias deste ano, em maio: 76 kg. Depois que voltei das viagens, perdi um pouco do excesso acumulado nas aventuras e, em julho, estava com 74 kg. Foi quando uma das minhas irmãs me procurou para dizer que achava que eu estava descontrolada demais, e se eu não deveria repensar meus hábitos de alimentação. E, junto com o toque, me passou o telefone de um médico endocrinologista que é amigo dela.

Fui até ele e fiquei muito satisfeita com a forma como ele me explicou as coisas, bem didaticamente. Fiquei ainda mais satisfeita por ele ter prescrito uma dieta possível e não ter indicado nenhum remédio (detesto remédio!), e por ele ser daquele tipo de médico em extinção: atencioso, que reserva um tempo grande à consulta e procura entender o problema específico do paciente da vez.

Saí de lá meio apavorada pela perspectiva de ter de abrir mão de várias coisas que amo comer (como queijo minas à vontade), mas decidida a tentar, pelo menos nos primeiros dois meses, quando eu teria que voltar para o acompanhamento do médico. Eu queria ver os efeitos que essa decisão teria na minha saúde, inclusive nos exames de sangue e tudo o mais.

Posso dizer que as primeiras duas semanas foram muito difíceis, mas que em nenhum momento eu passei fome (pelo contrário: às vezes até comi sem fome, como vocês verão mais abaixo). Perdi, de cara, em dois meses, 4,5 kg. E, nos dois meses e meio seguintes, num ritmo mais estável e abrindo algumas concessões, outros 2,5 kg. Nesse meio-tempo, fui a festinhas de crianças, a um casamento, à praia, a aniversários, a botecos — enfim, fiz muita coisa normal, com as cervejas, queijos e doces esperados nos programas de fins de semana.

Ainda vou continuar o acompanhamento, de dois em dois meses, com este ótimo médico, mas o mais importante é que, nesses quase cinco meses, mudei meus hábitos alimentares, perdi 7 kg, voltei a um IMC recomendado (de 27 para 24), baixei meus níveis de triglicérides, e fiz tudo isso sem nenhum grande sacrifício, sem abrir mão de coisas de que gosto muuuuito e sem fazer loucuras que muita gente faz pra emagrecer. Enfim, sem perder a cabeça. Por isso, como deu certo para mim, acho que pode dar certo para outras pessoas que queiram apenas uma vida mais saudável. É para elas que preparei as 10 dicas abaixo:

1. Procure um bom médico

Estou falando um médico bom mesmo, não esses mil picaretas que existem por aí. Evite aqueles que te mandam parar de comer e substituir tudo por suplementos. Evite aqueles que te entopem de remédios. Evite aqueles que te cobram como se você estivesse no Exército. O bom médico tem que entender o que é possível para você, entender do que você não abre mão de jeito nenhum, e recomendar uma dieta que altere seus hábitos, mas não te faça morrer de fome. (Passo os contatos do meu médico por mensagem privada, mas não vou colocar aqui no post, porque não pedi essa autorização a ele). Acho importante esse acompanhamento médico, porque cada pessoa é de um jeito e o bom médico saberá dar as orientações condizentes com o seu perfil.

2. Conte a todo mundo que você está de dieta

Logo que comecei o acompanhamento médico, avisei a todos os meus colegas de trabalho, à família, ao amigos. Quanto mais as pessoas souberem que você está de dieta, mais elas vão evitar que você caia em tentações desnecessárias. Isso não significa que você não possa experimentar o delicioso bolo de churros que uma colega levou ao trabalho um dia, mas eles não vão te oferecer pão de queijo quentinho todas as tardes. Mais importante ainda é fazer o marido/namorado/companheiro compreender bem o que você quer, porque ele também passará a te acompanhar na alimentação mais saudável do almoço e fins de semana, nas caminhadas em dupla, e vai te incentivar, além de também mudar os próprios hábitos.

3. Não precisa cortar o que você mais ama

Ok, o médico falou que eu devo trocar o queijo minas padrão, que sempre amei, por um frescal. Não gosto de frescal, mas achei possível fazer, então fiz. Já a cervejinha de fim de semana e a pipoca na hora do filme, uma vez por semana, eu não ia conseguir cortar — nem tentei. E tudo bem. Se a gente tem que sacrificar o que mais dá prazer, a dieta passa a ficar insuportável e a gente desiste no meio do caminho. Se a gente mantém, cortando só o que for possível, tudo fica mais fácil e podemos preservar aquele bom hábito para sempre.

Algumas trocas que fiz em julho e que continuo fazendo até hoje, e, provavelmente, para sempre:

  • Açúcar por adoçante (não gosto de aspartame, então fiquei feliz ao descobrir o stevia, que não tem o mesmo gosto ruim);
  • Queijo minas padrão e outros deliciosos por queijo frescal (ou pelo padrão light, mas é bem mais caro, então só de vez em quando);
  • Leite integral por desnatado;
  • Suco de caixinha por suco natural;
  • Pão de sal por pão de forma integral ou 4 biscoitos de água e sal

(Vou acrescentando à medida que me lembrar de mais coisas)

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(O queijo, o pão de queijo e a cerveja foram exagero/brincadeira, mas já mostra o espírito da coisa 😀 )

4. A quantidade é o segredo da felicidade

Perguntei ao meu médico se eu tinha que abrir mão da pipoca e da farofa e ele respondeu: “De vez em quando e com moderação quase tudo pode, ok?” Esta frase foi a salvação da pátria. Foi assim que pude manter a vida normal, as idas a pizzarias e eventos, sem ficar salivando e sem desistir. Não tem problema comer brigadeiro, só não podem ser dez. Em vez de comer três fatias de pizza, como uma e meia. E assim por diante. No lugar do queijo frescal, também posso passar requeijão no pão, mas em vez de lotar o pão de creme, transbordando, ponho só uma colher de chá, suficiente pra “sujar” a superfície do pão. É gostoso do mesmo jeito, só não é exagerado. E hoje nem sinto mais falta dos excessos que eu cometia antes.

5. Por outro lado, tem que comer mais

É isso mesmo que você leu: comer mais, pelo menos em termos de frequência. Eu nunca tomava café da manhã, almoçava pra danar e depois ficava o resto do dia comendo quase nada, pelo menos de segunda a sexta. Resultado: o corpo acumulava mais gordura, para suportar a privação que eu, descontrolada, impunha e ele nas várias horas sem nada para comer. Agora acordo e tomo café, mesmo sem fome. Pão, requeijão ou queijo, café com leite. No meio da manhã, como uma banana ou três biscoitos. Almoço menos do que almoçava antes, porque estou com muito menos fome (3 colheres de arroz, 2 de feijão, 3 de batata cozida, um bife médio de carne, salada — coisas assim, que o médico saberá te recomendar em detalhes). Mas vale ressaltar que passei a comer arroz e feijão, que eu nunca comia antes. No meio da tarde, mais uma fruta ou três biscoitos. À noite, sanduíche ou jantar do estilo do almoço. Como eu disse na introdução, não senti fome com a dieta: pelo contrário, em alguns momentos, comi quando estava sem fome, para forçar o hábito. E isso foi ótimo, porque fez com que o sacrifício por não me encher de batatas fritas todos os dias fosse menor. Lembre-se: não é preciso passar fome quando se faz uma dieta alimentar saudável. No máximo, passar vontade 😉

6. Exercícios físicos são essenciais

Sei que esta é a parte mais difícil pra muita gente, mas foi a mais tranquila pra mim, porque sempre pratiquei caminhadas. Continuei na mesma toada, mas me esforçando mais para fazer pelo menos 3km por dia, mesmo naqueles dias de soooono ou quando eu estava com aquela preguiiiiça. O fato de ser diário é que era bom, mesmo que durasse só meia horinha. Repare bem: eu odeio academia, então me neguei veementemente a ir para uma delas e estou fazendo as caminhadas na rua, como sempre preferi. Isso é importante: você precisa descobrir o exercício que vai te fazer melhor, que não seja só obrigação. Que tal andar de bike? Nadar? Fazer boxe? Peteca? Dança do ventre? Judô? Musculação mesmo? Descubra qual esporte te dá mais prazer e invista!

Um dos poucos registros que tenho como nadadora, aos 14 anos
Um dos poucos registros que tenho como nadadora, aos 14 anos

7. Cuidado com fim de semana; crie rotina

Confesso que me esbaldei em todos ou praticamente todos os fins de semana de julho pra cá. Mas procurava fazer essa festa só em um dos dois dias, mantendo a rotina mais ou menos conservada no sábado ou domingo. Rotina é uma coisa muito boa para quem quer criar um hábito, seja ele bom ou ruim. No meu caso, tentei estabelecer um horário para as caminhadas e procurei me lembrar de comer no intervalo entre duas grandes refeições, mesmo sem muita fome. Não cheguei ao cúmulo de colocar despertador para comer, como já vi gente fazendo, mas me pautava pelo relógio mesmo. Tipo assim: tomei café às 6h e vou almoçar às 13h, então, lá pelas 9h30, eu tentava comer uma banana. A rotina ajuda até mesmo para as idas ao banheiro, que são um problema para muitas mulheres (e homens também, claro).

8. Cuidado com a balança

Balança é um troço meio frustrante para muitas pessoas. Você não vê resultados nela como numa planilha de contador. Nem sempre ela faz sentido. Por isso, não se descabele muito. Eu sugiro pesar no máximo uma vez por semana (máximo MESMO) e só nas sextas-feiras, quando o esforço acumulado dos dias úteis é mais visível. Se você pesa numa segunda-feira depois de um churrascão de domingo, vai achar que foi tudo em vão. E mais: se sua balança for como a minha, desista. Melhor nem pesar. A minha é tão maluca que, num dia, me dá 68 kg e, poucas horas depois, registra 65 kg. Por isso, agora só peso na balança do médico, uma vez por bimestre, e tá bom demais.

9. Tenha paciência e dê tempo ao tempo

Se você queria uma receita mirabolante para perder 7 kg em uma semana, entrou no blog errado. Sou contra tudo o que é mirabolante demais, antinatural demais, como coloquei logo no primeiro parágrafo do post. O que estamos falando aqui é de mudança de hábitos — ou seja, de algo gradual, mas permanente. E, como não quis perder a cabeça junto com a pança, esse método foi lento, na base da paciência. Perde-se muito no primeiro mês, porque era o excesso do excesso. Depois perde-se num ritmo menor no segundo mês. E assim por diante: a curva vai suavizando com o tempo, mas continua caindo (até chegar a um limite natural), como no gráfico abaixo. Como vou continuar com minha nova rotina, imagino que eu ainda chegue a uns 64 kg sem muito esforço, ao longo dos próximos meses. E, chegando nesse patamar, já acho que nem preciso de perder mais nada, estará bom demais.

peso

10. Lembre-se: não é uma dieta, é uma mudança de hábitos

Já falei isso mil vezes, mas acho que merece um capítulo à parte. Porque quando entramos num acompanhamento como esse tendemos a querer nos submeter a um esforço de pouco tempo, e depois voltar tudo a como era antes, quando a meta individual tiver sido atingida. Mas não pode ser assim. Quando saí do consultório do meu médico pela primeira vez, quase chorei de tristeza pela vida de adoçantes, queijos frescais e poucas pipocas que eu via pela frente. Pensei: vou me esforçar, ver se me sinto melhor e, depois de dois meses, paro. Mas logo no primeiro dia já percebi que não seria impossível – já se passaram quase cinco meses e já guardei muitos dos hábitos. Acho só que precisamos renovar as restrições de tempos em tempos, quando começamos a ficar muito condescendentes com nossas exceções. Dar uma relembrada nas informações passadas pelo médico, dar uma reexaminada no sangue etc. Mas não precisa haver estresse. Se você realmente mudar os hábitos, o processo será suave — e, mais importante, não haverá efeito-sanfona, como nas dietas de capa de revista.

É importante perceber que, nesse caso específico (o meu, e imagino que o de quem chegou até aqui neste post imenso), o mais importante não é perder peso. É buscar uma vida mais saudável, mas sem neuras idiotas e sem abdicar totalmente do que nos dá prazer. Não é uma mera questão estética — embora ela surja, de alguma maneira. Nos últimos seis meses, desde a volta das minhas férias, perdi 9 kg. Mas também ganhei um pique enorme para os exercícios físicos, estou dormindo igual a uma pedra à noite, estou trabalhando igual a uma doida de manhã e até este blog ficou mais produtivo. Sentindo-me mais feliz, também me sinto mais bonita. Ou vice-versa. Não é isso o que realmente importa, esse bem estar? 🙂

Arquivo pessoal / Foto de agosto de 2013, quando eu ainda estava na fase dos torresmos ;)
Arquivo pessoal / Foto de agosto de 2013, quando eu ainda estava na fase dos torresmos 😉

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Se você resolveu experimentar minhas dicas, não deixe de voltar aqui daqui a alguns meses e me contar como foi, viu? Quero coletar depoimentos bacanas para inspirar as milhares de moças que ainda recorrem a fórmulas mágicas e precisam de um empurrãozinho para encarar algo mais permanente. E se você já passou por experiência parecida, conta pra gente também, aí nos comentários 😉

Leia também:

Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

22 comentários

  1. Cris, muito bom o seu processo de reeducação alimentar, parabéns!

    Eu gostaria de contar a minha história, porque ela apresenta alguns pontos em comum com o seu relato. Senta que lá vem história. rs

    Em 2008 eu pesava 106kg ( com 1,75m) e a saúde, evidentemente, não ia bem: níveis de colesterol (LDL), glicose e triglicérides estavam elevadíssimos e eu trabalhava três turnos ( manhã, tarde e noite). Ou mudava o meu estilo de vida ou o risco de um ataque cardíaco era muito grande – e essa mudança passava por questões alimentares também. ( comportamento e modo de encarar a vida fazem parte do “pacote”, mas essa é outra história)

    Procurei uma nutricionista, tive sorte em encontrar uma boa profissional e gostei muito porque a dieta que ela passou não era radical quanto a restrições – eu já havia tentado seguir outras duas dietas passadas por nutricionistas anteriormente, mas eram muito restritivas e não consegui bons resultados; tentei também “shakes” e “chás milagrosos”, mas é claro que isso não deu certo. Enfim, o processo de reeducação seria mesmo lento e gradual, de forma que nos primeiros dias foi um tanto complicado, mas aí entra o item que você citou sobre paciência e dar tempo ao tempo. Passei a combinar essa reeducação com atividades físicas leves ( caminhadas e bicicleta na academia) e mudanças pequenas, mas significativas na rotina: usar menos elevador ( eu trabalhava no segundo andar de um prédio, não havia necessidade em usar elevador), não estressar e nem procurar por vagas de estacionamento “na porta de entrada” em shoppings e supermercados, deixar o carro na garagem para percorrer distâncias pequenas.

    Para encurtar o relato: em pouco mais de um ano perdi 30 kg. Eu usava calças de tamanho 50 e que alegria entrar hoje ( pesando 70 kg) em uma loja e experimentar uma roupa tamanho 42 ou 40 ( a depender da confecção) e o ganho na autoestima é quase indescritível! E o desfecho deste relato: não engordei mais, aprendi a me alimentar ( a quantidade é o segredo da felicidade 😉 ) e neste último final de semana participei da minha primeira corrida da rua, à noite na orla de Salvador, um percurso de 4 km. A meta é participar no ano que vem no percurso de 8 km.

    Enfim, é tudo isso o que você escreveu, Cris, além de bastante disciplina e foco na saúde – porque além de questões de estética ( é importante sem exageros e paranoias, pois uma boa autoestima é fundamental), é primeiramente uma questão para saúde. E, sim, a disposição é outra, a produtividade e a confiança melhoram consideravelmente! Vale cada pedacinho a menos de lasanha ou pizza a menos que você reduzir. rsrs ( como bom paulistano radicado cá nos trópicos soterôs, não deixei de comer massas e de vez em quando encaro um acarajé ou moqueca de camarão, nham!)

    Beijo e é isso aí! 🙂

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    1. Que linda sua história, Groo! Eu não sabia de nada disso. Acho muito legal quando uma pessoa consegue estabelecer uma meta difícil, seja ela qual for, e superá-la. O esforço, sem dúvida, é recompensado pela satisfação pessoal 🙂 beijos e obrigada pela história!

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  2. Hey! Legal a tática, e que bom que funcionou aí! Só teria uma ressalva, coma menos açúcar, o menos possível, mas não ingira aspartame ou qualquer tipo de açúcar sintético. Sabe como é, blá blá blá câncer…..

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    1. Pois é, não gosto de aspartame não. Do gosto mesmo, sabe? Por isso nunca tinha preferido o adoçante. Mas aí meu médico me falou do (ou da?) Stevia, e adorei! É natural e não tem aquele amargo horroroso. Já vi em várias marcas tb e o preço não faz muita diferença…

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  3. Cris, mais ou menos em setembro comecei o mesmo processo que o seu porque notei que tava bem acima do meu peso e insatisfeito com o corpo. Consultei uma nutricionista e passei a seguir uma dieta também sem nenhuma mudança ultra radical, mas passei a comer salada e frutas, por exemplo, que eu comia muito pouco, e as mudanças disso são muito claras, não só no peso mas principalmente no bem estar. Claro que não é fácil manter tudo em alguns períodos, desandei um pouco no final do meu trabalho de conclusão de curso em que fiquei um bocado estressado, mas mesmo assim alguns hábitos se mantiveram, mostrando que vieram mesmo pra ficar. Sempre fui muito despreocupado com alimentação, mas chega uma hora que a gente percebe a importância disso, né?! Meu próximo passo é tentar me empenhar numa atividade física regular. Fico feliz de saber que estamos passando por processos semelhantes. Viva a saúde! 🙂

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  4. Uai, se o endocrino atender unimed eu quero! Meus exames estão ok, mas a homeopata (entrei nessa onda e estou gostando) achou o tsh baixo e sugeriu uma consulta nessa especialidade. Se puder me mandar no email agradeço. E parabéns pelas conquistas, também acho que tem que ser leve para ser pra vida toda.

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  5. Olá, também estou nessa e acho um absurdo ter que abrir mão de tudo igual alguns médicos nos dizem para fazer… assim a vida fica muito chata… me passe por favor o contato do endocrinologista! Obrigada!

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  6. Parabéns, Cristina, pela decisão de cuidar da sua saúde. Qual é a especialidade do seu médico? Eu quero indicá-lo para minha filha, que está passando por uma situação semelhante. Você pode me enviar o nome e endereço dele?
    Obrigada e um grande abraço.
    Simone

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  7. Olá gostei do post, me deu ânimo para tentar sair dessa vida de excessos, poderia me passar o telefone do seu médico? Obrigada!

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  8. Cris, adorei o seu post e vou adotar demais no meu momento atual pos gravidez… Alimentação, horários, tudo descontrolado. Muito obrigada por compartlhar. :))

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  9. Olá Kika, parabéns pelo post maravilhoso! Me identifiquei em todas a etapas, penso exatamente como você é busco melhorar a minha qualidade de vida. Estou numa situação muito parecida, ainda só não encontrei o médico ideal.. Ja passei por vários masss nenhum me deu esse suporte que vc encontrou. É possível encaminhar o nome e o contato?? Desde já agradeço muito e te parabenizo pela escrita maravilhosa que vc tem e pelo post incrível! Um grande abraço.

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  10. Kika, adorei o post!
    Não pude deixar de lembrar do caso de uma amigona minha que perdeu um pouco mais 13 quilos nos últimos seis meses, tudo por conta da rotina de trabalho que ficou mais agitada e por conta disso comia pouco. Segundo ela, não foi sofrido, mas a alimentação era toda irregular. Como estavam “sobrando peles” (palavras dela, haha) ela precisava de uma forcinha, então convenci ela a correr comigo. Digo que ela em uma semana me surpreendeu com tamanha disposição. Mesmo com dificuldades respiratórias, conseguiu lidar com a situação (tá, foram os adesivinhos no nariz que ajudaram). Alguns hábitos alimentares mudaram também e não abriu mão de algumas delicinhas. A guria tá faceira que só! Como corro já faz um tempo, aproveitei a oportunidade pra ela ser minha próxima vítima, ou seja, já tá no gatilho pra uma bela prova de 5Km. Felizão em colocar mais uma pro clube! haha.
    Adendo: Kika, não sei se tu é adepta de sucos, mas tem um que adoro e recomendo. Tomo sempre depois dos exercícios, depois de liberar todo o sódio do corpo: Meia beterraba, uma cenoura e bate no liquidificador. Vai acrescentando água, mas não muito, pra não ficar todo “aguado”, sabe como? Passe na peneira e coloque meio suco de laranja por cima. Tá pronto o suquinho!
    Outra coisinha: sempre antes das corridas, bem cedinho, eu e ela executamos um “energizer” maravilhoso, pro dia já começar bem. Um de frente pro outro na contagem de 3 segundos gritam “nippon” o mais alto que puder (numa praça bem no centrão de Curitiba, galera já olha: que isso!) Esse termo é um trocadilho do termo japonês “ippon” usado nas artes marciais e por isso seu post vale um belo nippoooon!

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