Resolvi criar um pequeno videozinho, de pouco mais de um minuto, para mostrar um pouco do que vi na exposição de Escher, de que já falei ontem.
O quadro gigante que abre a primeira metade do vídeo tem o nome mais que apropriado de Metamorphosis II. Foi feito em 1940 e acho que, com a gravação, é possível perceber as noções de movimento e transformação do quadro, que não é nada estático. Ele se move o tempo todo, se metamorfoseando em mil coisas 😉
A segunda metade do vídeo traz os quadros que mais gostei lá na exposição. Sugiro que assistam em modo “tela cheia” e que pausem a cada quadro, para vê-los melhor. No final, tem um quadro com uma fala do Escher que achei reveladora (eu já tinha colocado um trechinho dela no post de ontem). Também tem que pausar e ver em tela cheia para conseguir ler tudo com calma:
E ontem minha irmã, a jornalista de cultura Viviane Moreno (e uma das minhas ídolas!), nos informou aqui no blog que esta foi a exposição mais visitada de toda a história do Palácio das Artes (e olha que ele foi inaugurado em 1970!). Chegou a 100 mil visitantes no fim de semana retrasado. Quantos já terá recebido desde então?
Você ainda não foi até lá? Tem até o dia 17 para fazer isso. Falta pouco mais de uma semana, corra!
Eu tou pensando em ir de novo 😉
Lindona!
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😀
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Cris, não sei qual a frequência do Palácio das Artes, mas me lembro de que costumava ler releases sobre isso, quando o jornalista Mauro Werkema era o presidente da Fundação Palácio das Artes. A informação, na época: o número anual de frequentadores às atividades do Palácio das Artes era maior do que o de pessoas que iam ao Mineirão assistir a jogos de futebol. Era algo notável, tanto que não me esqueci dessa comparação, passados muitos anos.
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Estranho, porque 100 mil, como disse a Vivi, equivale à capacidade de um único jogo do Mineirão antes da reforma… Então talvez não tenha havido recorde agora (ou então ele quis dizer que, em um ano, o Palácio recebe mais que os 100 mil da capacidade do Mineirão, e não a soma de todos os jogos em um ano, que deve dar gente pra burro).
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Não, Cris. A comparação era a seguinte: o PA recebe por ano um total de x pessoas e o Mineirão, no mesmo período, recebe y. Não se comparava recorde de um evento num e noutro espaço, num ano.
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Ué, então a informação da Vivi está errada, porque o Mineirão recebe hoje 1,2 milhão de pessoas por ano — e há alguns anos deveria receber bem mais, já que a capacidade era muito maior. Ou o cara se enganou quando te passou esse dado.
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O memorável era exatamente isso, Cris: o Palácio das Artes recebia milhões (não me lembro quantos milhões, oh memória…) de visitantes por ano!
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Então tá, papai. Estão errando nas contas desta vez, então, ao dizer que é a exposição mais visitada lá, com apenas 100 mil.
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Uai, Cris. Não estou entendendo. São centenas de eventos realizados por ano lá. Exposições, palestras, teatros, cursos, concertos e sei lá mais o quê. É a soma de tudo isso que dá os tais milhões de frequentadores. É possível que num único evento, como o dessa exposição haja um recorde de 100 mil estabelecido ao longo dos dias desse evento. Em geral, uma peça teatral, por exemplo, fica em cartaz um dia ou no máximo uma semana, se fizer muito sucesso (acho que nenhuma ficou tanto tempo). Essa exposição está lá há muito mais tempo, não?
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Infelizmente não moro em Belo Horizonte para acompanhar essa exposição. Eu brisei com as obras do Escher. Fui para o site oficial dele, fiquei brisando mais ainda! Hahaha Gostei muito da arte.
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não conhecia esse verbo “brisar”…
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Nãaaao? Usamos muito aqui em São Paulo. Brisar… “Pega a brisa dele!”, hahahaha!
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Acho que SP tem muitos sotaques, rs. Porque morei 5 anos aí e nunca ouvi meus amigos paulistanos falarem isso 😉
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