Infância maluquinha: minha participação no filme ‘Menino Maluquinho’

Existiu um mês no meu passado – mais precisamente julho de 1994, quando eu tinha 9 anos de idade – sobre o qual pouco falo a respeito. (Acho que porque, quando eu era criança, meus pais falaram para eu não ficar me gabando disso na escola, pra meus coleguinhas não me acharem metida. Continuei em silêncio pelos anos seguintes, mesmo quando o conselho já não fazia mais sentido). Hoje resolvi quebrar o tabu.

É que, naquele ano, eu fiz uma incursão cinematográfica como a Julieta do filme O Menino Maluquinho, de Helvécio Ratton — o melhor do cinema infantil brasileiro, na minha suspeita opinião.

Sou esta aí da foto, com blusinha vermelha de raio branco, cabelo cacheado e sempre com dificuldade de conter as saias brancas rebeldes.

Foto do elenco do filme Menino Maluquinho, lançado em 1995, em momento de descontração entre as filmagens. Imagem: Arquivo pessoal / Cristina Moreno de Castro
Junim (Samuel Brandão), Tonico (Levindo Júnior), pai do Maluquinho (Roberto Bomtempo), Irene (Edyr de Castro), Julieta e mãe do Maluquinho (Patrícia Pilar). Atrás, Shirley Valéria (Camila Paes). Foto: arquivo pessoal.

Já escrevi sobre como a memória infantil é traiçoeira, mas lembro em detalhes de tudo o que envolveu essas minhas “férias especiais” em uma filmagem.

Primeiro, como fui parar no filme.

Lembro que olheiros da produção estiveram na minha escola (e em várias outras da cidade), em busca de crianças interessadas em fazer o teste. Também foi noticiado no MGTV, com direito a mostrar os candidatos em meio à “prova”. Como eu achava que não teria a menor chance, nem pensei em tentar. Até que um dia a chefe da minha mãe disse que havia levado a filha dela — que não tinha sido escolhida — e que eles estavam desesperados para encontrar a Julieta, a única que faltava, e eu tinha o perfil. Será que minha mãe não queria arriscar?

Ela arriscou.

Fui lá na casa da produção e lembro que o teste consistia, basicamente, em representar uma cena do filme. Havia outras cinco ou seis candidatas e cada hora uma fingia que era um personagem. Depois houve uma breve “entrevista” e lembro que eu contei que gostava de fazer teatros na minha escola e apresentações natalinas para minha família, na sala de casa. Eu já era falante naquela época.

Fomos pra casa e, não muito depois, no começo da noite, ligaram para dizer que o diretor havia visto o vídeo (ou seria o próprio Ziraldo?) e eu era a escolhida. Lembro que naquela mesma noite fomos assinar o contrato e tomar as medidas para o figurino.

Logo depois, começaram os ensaios. Eles aconteciam numa sala do antigo prédio da Fafich e não me lembro muito bem o que tínhamos que fazer, mas era tudo uma grande brincadeira e levava várias horas por dia (eu já estava em férias escolares). Os outros integrantes da turma eram todos de Beagá, com exceção do próprio Menino Maluquinho, de São Paulo, e do Bocão, do Rio. Entre um ensaio e outro, logo na primeira semana, inventei de apostar corrida com um pé só com a Carol e talvez outros amiguinhos. Acontece que, no fundo da sala, havia vários degraus bem altos, e eu fui tentar pular sobre eles com um pé só. Resultado óbvio: caí de cara na quina do degrau e quebrei o nariz. Lembro que o Alexandre (seria esse o nome? Chamávamos ele por um apelido, acho que Xanxão) comentou, bravo, com alguém: “Era só o que faltava… A menina é uma capetinha.” Mas no fim deu tudo certo. O nariz não ficou roxo, nem torto, e, quando as filmagens efetivamente começaram, já não tinha qualquer problema visível. E passei a ser a mais comportadinha da turma.

Lembro também que, na época, meu cabelo era bem liso (na minha família, ele tende a cachear depois da adolescência). E a Julieta tinha que ter um cabelo sarará. Primeiro, fizeram um repicado no meu cabelo. O Ziraldo viu e disse que não estava suficiente. Aí fizeram um permanente, sempre mantido na base de muito gel, que deixou aquela armação semi-black power que se vê na foto. O Ziraldo viu de novo e disse que estava “perfeito”.

Boa parte das gravações aconteciam na rua Congonhas, no bairro Santo Antônio, em Beagá. Também houve filmagens na escola Sagrado Coração de Maria e em Tiradentes. Foi assim que, pela primeira vez, conheci essa cidadezinha que hoje é uma das minhas favoritas.

Lá havia aventuras à parte. Quando não estávamos filmando, estávamos brincando de esconde-esconde e pega-pega e outras mil coisas por aquelas ruas e dentro da pousada. Lembro que o Lúcio era muito espevitado e um dia jogou alguma coisa nas costas do Bocão, que ficou chorando. Se não me engano, eram bombinhas, ou outra coisa do gênero. Os produtores ficaram muito bravos e ameaçaram expulsar o Lúcio do filme, que já estava bem adiantado àquela altura. Mas era só coisa de criança…

Também teve uma vez que passei muito mal, com dor de estômago e vômitos. Minha mãe não pôde ficar comigo a semana inteira em Tiradentes, porque tinha que trabalhar, então as mães de outras crianças cuidavam de mim. Uma delas me deu Coca Cola, dizendo que era bom para enjôo, e nunca mais desassociei a Coca do enjôo, que acho que foi uma das razões pra eu ter demorado muito tempo pra “gostar” de Coca Cola.

Lembro que fazia muito frio à noite nas gravações da fazenda e que, se não me engano, o Vovô Passarinho gostava de tomar uma pinguinha. Lembro que comíamos sempre num mesmo restaurante, chamado Senzala, e um dia “protestamos” contra a ida ao lugar, que não era dos melhores. Lembro que eu gostava de brincar com o Herman de “quem ri primeiro”. E que a Carol e o Maluquinho se gostavam (no que é possível se gostar, àquela alturinha da vida). Que eu era a única que gostava de brincar de Barbie com a Nina, três anos mais nova que todos, e, por isso, ela ficou muito minha amiga. Que fiquei doida pra andar de balão, mas chegamos depois que essa cena já tinha sido gravada. E também lamentei ter perdido a cena com milhões de doces e bolos da avó.

Na cidade, lembro que acreditei quando disseram que os picolés eram de mentira. Que foi difícil decorar o poema recitado no filme. Que aprendi brincadeiras das quais nunca tinha ouvido falar (como o bente-altas). Que existe homem que trai mulher, como o Maluquinho traiu a Julieta. E eu achava lindo mesmo era o menino que fazia o papel do playboy do bairro e já devia ter uns 15 anos.

Eu aprendi que jornalistas são pouco criativos e malpreparados (toda hora tinha um jornal presente, para cobrir as gravações na cidade, e os jornalistas sempre me perguntavam se eu também era bagunceira e da pá virada como minha personagem. Por fim, comecei a dar as respostas que eu sabia que eles queriam ouvir). Que às vezes é preciso repetir um milhão de vezes uma mesma cena. Que dá pra fazer um filme bom gravando em pouco tempo, mesmo com um elenco provavelmente difícil de dirigir (o grosso das filmagens foi em julho, depois teve uma ou outra coisa em agosto e setembro. A edição se seguiu e o filme foi lançado um ano depois, em 1995). Aprendi (e amei!) a descer de carrinho de rolimã, em pleno tobogã da avenida do Contorno. E aprendi o que é “cara disgusting”, que estava no roteiro se referindo à cara que eu e a Carol deveríamos fazer quando víssemos a Shirley Valéria.

Tudo isso, passados 17 anos, parece um sonho que aos poucos já está se apagando da minha memória. Uma hora ou outra lembro de alguma coisa, bem doce, geralmente lá em Tiradentes, e ela paira na minha memória como um balão. Eu queria rever aquela molecada e saber se eles lembram das mesmas coisas que eu, se podem corrigir algum desvio involuntário da minha memória, e queria ouvir o que andaram fazendo em todos esses anos.

Hoje de manhã foi a pré-estreia do filme “Uma Professora Muito Maluquinha”. O Samuel Costa me mandou um email convidando para ir e fiquei toda animada, na expectativa de encontrar com alguns deles. Mas depois ele disse que não iria, nem sabia de mais alguém que fosse, então acabei trocando o filme por algumas horas a mais de sono. Mas esse contato já serviu para ressuscitar algumas coisas que estavam fechadinhas numa gaveta do meu cérebro e que ajudaram a tornar minha infância um mundo todo especial, que até hoje me povoa e me faz uma pessoa mais alegre.

Ah sim: ganhei R$ 500 pelo papel (500 URV, pra ser mais precisa). Mas também ganhei todas essas lembranças impagáveis de uma infância paralela. E acho que fiquei bem mais maluquinha depois dessa experiência 😉

Assista ao trailer do filme “Menino Maluquinho”, de Helvécio Ratton:

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

60 comentários

  1. Sensacional, Cris! Eu adorava esse livro, tinha esse dele e O Menino Marrom. Lembro de ter visto o filme tb! Agora posso dizer que te conheço há décadas, heheheh.

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  2. Lembro bem dessas coisas tbém. E que minha mãe ligou à tarde dizendo pra eu te levar no teste. Levei, lá no Anchieta, e eles disseram pra eu te deixar lá porque vc tinha que ser espontânea, sem a presença de um responsável (no caso, a irmã de 16 anos). Fiquei super preocupada se podia deixá-la lá ou não, depois fui buscá-la e ficamos super felizes qdo eles ligaram um pouco mais tarde dizendo pros nossos pais irem lá conversar. Lembro que vc disse que faria o filme de graça e que qdo eles disseram que mesmo assim pagariam aos 500 reais, eles oram colocados na poupança e foram “usados” várias veze: pra ajudar a comprar apto,pra construir piscina no sítio, pra fazer sua casinha no sítio etc etc etc Lembro que ficávamos doidos pra assistir às filmagens, mas não dava pq não estávamos de férias (deve ter tio greve naquele ano, pra variar). Lembro de irmos à estreia no cinema lotado (se não estou enganada, no Shopping Cidade). Lembro de ter ficado orgulhosa de vc também por isso.

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    1. hehehehe, eu não lembrava de um monte dessas coisas!

      mas é verdade que disseram que o dinheiro do filme ia ajudar pra tudo isso… No fim, ele continuou paradinho rendendo na minha poupança e quando eu tinha 17 anos e já havia uns R$ 1.500, gastei tudo na tão sonhada viagem pro Sul!

      bjos!

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  3. Fui convidada pra pré-estreia do filme “Uma Professora Muito Maluquinha” no próximo domingo. Vou levar a Lau. E vou aplicá-la em “O Menino Maluquinho”. Ela não vai gostar…. vai amar! Bjssss

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  4. OK, caí aqui totalmente de paraquedas (já não sei mais se tem hífen ou acento, com essa tal reforma), e preciso sair do “stalkerismo” para responder a pergunta do/a luiara: o gato da Julieta se chama ROMEU! Sim, hehe. Foi uma pena que ele não apareceu no filme.

    Adorei o seu relato, Cristina. Tenho vinte cinco anos e desde os sete, oito sou fanático pelo Maluquinho e sua turma. Lembro de ter visto o filme no cinema, de ter insistido muito e muito pro meu pai comprar a VHS original (depois comprei o DVD e doei a fita), de ter percorrido compulsoriamente sebos, bancas, biblioteca e sites da internet em busca dos gibis faltantes…

    Enfim, você nada tem a ver com isso, haha. Só quis te dizer que revi o filme domingo no cinema (infelizmente em DVD, imagem meio escura) e você estava um verdadeiro encanto nele. Parabéns por ter construído uma parte de mim, rs: as coisas da infância são as que modelam a gente, afinal. Sucesso para você e que delícia de relato você fez aí; tão bom quando a gente se lembra positivamente das coisas que passaram, aquela impressão de que você fez diferença…

    Saudações maluquinhas a você, Cristina. 🙂

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      1. O dia quem ganhou fui eu, não só por ler o relato mas por ter descoberto (e favoritado) mais um blog bacana. Ganhou mais um leitor, Cristina.

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  5. Cristina, acabei esquecendo de te falar: tenho uma pequena matéria sobre o filme, com uma foto sua, que saiu numa Revista do Menino Maluquinho em 1995. Vou ver se tiro uma foto e coloco o link aqui.

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  6. BOA TARDE CRISTINA. ACABEI DE ASSISTIR HOJE PELA 4º OU 5º VEZ ESTE EXCELENTE FILME. PASSOU NA TV CULTURA. TENHO 44 ANOS, E ASSISTI POR CAUSA DE MEU FILHO QUE TEM AGORA 21. MAS, AO MESMO TEMPO RESGATEI MINHA INFÂNCIA QUE FOI JUSTAMENTE O QUE O FILME MOSTROU. EU DIGO PARA MEU FILHO QUE ELE NÃO BRINCOU NEM 30% DO QUE EU BRINQUEI. HOJE OS TEMPOS SÃO OUTROS. PARABÉNS A VOCÊ POR TER SIDO ESCOLHIDA, E FAZER PARTE DA INFÂNCIA DE MUITAS CRIANÇAS. PRETENDO IR A TIRADENTES E ANDAR PELAS RUAS ONDE FORAM FEITAS AS FILMAGENS. UM BEIJO, E QUE DEUS LHE DÊ MUITA SAÚDE.

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  7. Após ter revisto o filme recentemente na Cultura, tive um ataque de nostalgia e por consequência, acabei caíndo no seu Blog. Daí, me dei conta de que estava lendo um texto escrito pela Julieta quase 20 anos depois, e me lembrei que ela foi minha primeira paixão! (e aposto, que de muitos moleques daquela época.)

    Não sei, acho que era aquele cabelo desgrenhado anos 80, de Jennifer Beals no Flashdance que me encantou, talvez. Bom, brincadeiras a parte, o filme foi importante pra mim por diversos motivos, entre eles: ter sido meu primeiro filme visto no cinema, paixão que carrego até hoje, uma pena não ter mantido essa paixão pela Julieta, mas não foi culpa minha, ela é quem sumiu, e ainda nem me disse adeus.

    Um grande filme, um grande marco na infância e uma grande paixão (platônica).

    P.S. “Julieta cara de chupeta…” 😛

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      1. É, eu sei… soa muito errado! Desculpe. hehehehe Mas eu também era guri, e foi tão puro e ingênuo.

        Enfim, legal ter te encontrado… (Por favor entenda isso da forma menos “freak” possível.) =P

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  8. Amei o relato, assisti diversas vezes com minha filha( ela adorava o filme) e hoje assistindo no canal gloob desejei saber por onde andam aquelas crianças, mas, só achei na internet vc e o samuel que hoje é produtor.

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  9. Pode qualquer um falar: Esse filme outra vez no sessão da tarde, ah não!
    Mas eu sou completamente viciada nele, até hoje! E acho que isso passa de mãe para filha, pq hoje tenho uma princesinha que ama o filme, quase todos os dias assistimos juntinhas e minha pequena sabe de co as falas dos personagens. Viajei no tempo com sua história. Queria saber por onde andam os outros atores
    do filme. Feliz em rever a julieta. rsrsrs ‪#‎infanciamaluquinha‬

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  10. amei esse filme,vc n tem contato com o samuel nao ou com os outros? ele tem face n e mt dificil hj encontrar as pessoas. rs

    que historia e essa q ele gostava da carol kk,vc e mt mais linda mt fofa com a linguinha pra fora na cena da shirley valeria

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  11. No FDS do dia das crianças o filme passou no Canal Brasil, e mais uma vez bateu a nostalgia, resolvi procurar matérias e achei o seu blog, eu sempre tive a ideia que algum canal poderia tentar reunir o elenco anos depois pra poder falar do filme, a verdadeira infância está mostrada nesse filme

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  12. Estou aqui com lágrimas nos olhos hahaha estou com 23 anos e esse filme me marcou de um jeito que não sei explicar, sabia todas as falas e assistia no minimo 3 vezes por dia. Vi esse post e o outro com os atores hoje em dia, foi um deleite ler sobre o filme na visão dos atores e queria te agradecer por ter feito essa pesquisa. Talvez seja estranho ler isso, esta sendo estranho escrever isso maaaaas você foi minha crush da infância por um bom tempo kkkkk, Há 4 anos eu trabalhava de Office Boy numa empresa no bairro São Pedro e sempre passava pela rua Congonhas e via aquelas casas e pensava, poxa eu conheço isso de algum lugar e um dia pesquisei e vi que passava pelo set do filme quase todo dia kkk esta muito diferente, abandonado nada se parece com a imagem que tinha do filme. Esse é um filme que passarei para as futuras gerações da minha família que ainda estão por vir, estou me sentindo um tiete te escrevendo isso você marcou minha infância, juntamente com o filme e só queria te agradecer não te conheço pessoalmente mas nunca vou te esquecer. Um grande abraço pra você “Julieta”

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    1. Que lindo seu comentário, Matheus! É sempre emocionante ver como este filme marcou a vida de tanta gente! Minha infância e a sua nunca seriam a mesma coisa sem o Menino Maluquinho, né? 😀 Fiquei muito feliz por suas palavras! Abração e não deixe mesmo de passar adiante para as futuras gerações da sua família esta linda obra do Ziraldo e do Helvécio Ratton!

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  13. Uauuu !! Fui brincar com uma amiga sobre o “Julieta cara de chupeta” e eis que encontrei esse post. Amei a história e me fez lembrar de umas férias em meados dos anos 90 (96/97, não me lembro) em que me “apaixonei” pelas caras e bocas da Julieta (principalmente a “cara disgusting”) e pelo filme como um todo, vendo o mesmo repetidas (sim, foram muitas MESMO, perdi a conta) vezes estando de férias na casa de uma tia. Repeti o ato junto de minha priminha (filha da mesma tia) anos depois, arrancando boas risadas e brilhinho nos olinhos dela !

    Que nostalgia, e bom saber que a se Julieta segue por ai ! s2

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